O que resta agora é o nó na garganta
Do sentimento não posto pra fora
Não sei, duvidei, não falei na hora
Embora a vontade ter sido tanta
Assim foi murchando, feito uma planta
Que é sufocada por espinho e espora
Frágil por dentro e ferida por fora
Apesar da aurora, a vida, suplanta
Sofre o desejo não realizado
Chora a oportunidade já perdida
Farelos do sonho que se quebranta
Mas melhor é deixar isso de lado
Passar o passado e seguir a vida
Pensar nisso agora já não adianta
v. 0.1