O que resta agora é o nó na garganta
Do sentimento não posto pra fora
Não sei, duvidei, não falei na hora
Embora a vontade ter sido tanta
Assim foi murchando, feito uma planta
Que é sufocada por espinho e espora
Frágil por dentro e ferida por fora
Apesar da aurora, a vida, suplanta
Sofre o desejo não realizado
Chora a oportunidade já perdida
Farelos do sonho que se quebranta
Mas melhor é deixar isso de lado
Passar o passado e seguir a vida
Pensar nisso agora já não adianta
v. 0.1
Se você pôs pra fora
ResponderExcluiro nó foi embora
Só pus pra fora o sentimento sobre o sentimento, mas não o sentimento...
Excluir"Era demasiado amor. Demasiado grande, demasiado confuso e arriscado, e fecundo, e doloroso. Tanto quanto eu podia dar, mas mais do que me convinha. Por isso se desmoronou. Não se esgotou, nem se acabou, nem morreu, desmoronou-se apenas, veio abaixo como uma torre demasiado alta, como uma aposta demasiado alta, como uma esperança demasiado alta."
ResponderExcluirAlmudena Grandes
Desculpa, eu nem sei se era sobre amor, mas tinha esse trecho aqui comigo, lembrei. Beijos
Sempre é. :) Muito bom o texto!
Excluir"Tanto quanto eu podia dar, mas mais do que me convinha." me lembra isso:
Confesso minha culpa em teu desapreço
Tirei meu valor e te dei em excesso
Não sobrou em mim sequer um pedaço
http://pittonico.blogspot.com.br/2010/11/apreco-escasso.html