Não é pelo fora.
É sempre pelo fim da expectativa criada,
Que sem porquê em mim é alimentada
E cresce até que é cortada fora.
Não é pelo fora.
É por um universo em detalhes sonhado
Que é destruído antes de ser criado,
Onde não haverá pôr-do-sol ou aurora.
Não é pelo fora.
É pela morte da crença de que seria diferente,
Por decisão do destino ou só por ser a gente,
Mas a crença é cega e o destino a ignora.
Não é pelo fora.
É pela esperança de que seria especial.
E por que não seria? O que fiz de mal?
Mas a esperança também vacila e evapora.
Sei que não há muitos a quem eu convença
Da expectativa, sonho, esperança e crença.
Parece difícil acreditar no que falo agora.
Mas não é. Não é só pelo fora.
Gostei muito
ResponderExcluirObrigado, Emiliana.
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