sábado, 16 de outubro de 2010

Te escrevo em silêncio

Quando te vejo, há tanto a ser dito
Um turbilhão que o coração palpita
Versos! Queria tê-los por escrito
De sentimentos que minha alma grita

De que contigo o dia é mais bonito
Das canções, tua voz minha favorita
Das paisagens, teu olhar mais infinito
E que o luar o brilho dele imita

Mas mantenho essas palavras restritas
Sabendo que é melhor que seja assim
Pois falando me acharia contrito

Assim deixo novamente inaudito
Te escrevo em silêncio dentro de mim
Pois certas coisas não podem ser ditas

v.: 0.2

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"Te escrevo em silêncio, dentro de mim. Pois certas coisas simplesmente não podem ser ditas." - Thays Horst
http://gavetaselixeiros.blogspot.com/2010/10/te-escrevo-em-silencio-dentro-de-mim.html

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3 Versos que eu queria ter por escrito
v.: 0.1

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Há coisas que não são por si só

Há coisas que não são por si só.
Muitas delas só serão se quisermos e fizermos com que sejam.
Devemos tratá-las como se já fossem para que se tornem o que esperamos que sejam.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cumplicidade

A ideia é que eu seja mais que um amigo
E que você seja mais que uma amante
Sendo mais um do outro a cada instante
E tendo em comum qualquer inimigo

Não importando qual seja o perigo
Lado a lado será a nossa constante
Tendo ao outro como mais importante
Seremos sempre um do outro o abrigo

Ser um com você é o que eu ofereço
Fechado contigo a cada segundo
Independente do que há de vir

Com cumplicidade desde o começo
Seremos eu e você contra o mundo
Ou a favor, se você preferir

v.: 0.1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um pé em cada plano

Ainda procuro o ponto onde o real e o platônico se interceptam
ou aos menos estejam próximos o suficiente para eu colocar um pé em cada plano.

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"Pensando bem, prefiro os amores no seu jeito platônico de ser." - Thays Horst
http://gavetaselixeiros.blogspot.com/2010/10/pensando-bem-prefiro-os-amores-no-seu.html

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A solidão atrás da porta

Atrás da porta a solidão se aperta
E observa os movimentos de perto
Pacientemente aguarda a hora certa
Quando vê meu coração descoberto

Com lâmina fria meu peito ela acerta
Para a cruel realidade eu desperto
Minha ferida sempre esteve aberta
O jardim que eu quero ainda é deserto

Só você pode fechar esse corte
Curar a ferida e trazer conforto
À solidão dar sentença de morte

E guardar meu coração em seu porto
Se não vem, ela não pode ser morta
Ela apenas volta para atrás da porta

v.: 0.1
Mundo Pittônico das Ideias