domingo, 18 de novembro de 2012

Parado no ponto

Ele estava, como sempre, atrasado
Ia apressado em direção ao ponto
Mas por ser um tanto desajeitado
Trombou numa moça e sentiu-se um tonto

Ela riu do seu jeito atrapalhado
E assim se gostaram de bate-pronto
No ônibus, sentaram lado a lado
Tudo surpreendente, como em um conto

Mas logo chegou a sua parada
E no meio do tchau meio apressado
Nem o telefone ele anotou

Desde então acorda de madrugada
E bem cedo está no ponto, parado
Porém nunca mais ele a encontrou

v.: 0.1

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